O IGP-M/FGV é um índice que mede a variação de preços para reajuste de contratos, dentre eles muitos contratos imobiliários de aluguel e financiamento/parcelamento. Calculado mensalmente pela FGV, ele sofre influência, dentre outros indicadores, do dólar.
E muitos agentes do mercado imobiliário perceberam que houve uma variação relevante nos últimos meses. Para se ter uma ideia, em maio/2020, o índice acumulado era de 6,51%. Em outubro de 2020 esse índice acumulado já está em 20,93% devido a alta recente em outubro/2020 de 3,23%.
Para o mercado imobiliário, os impactos basicamente são o aumento nos valores dos aluguéis, que impacta tanto os donos de imóveis, que devem ficar atentos para reajustar seus contratos, quanto para os inquilinos, que passarão a pagar um valor maior de aluguel, que, após 04 meses de baixa em relação ao índice acumulado dos últimos 12 meses (segundo o Secovi, para São Paulo/SP), em setembro/2020 voltou a aparecer um acréscimo no número de contratos de locação (maior aumento em um só mês desde 2019 no município de São Paulo/SP).
Uma possível solução para inquilinos seja aproveitar a recente baixa na taxa de juros para adquirir um imóvel com um custo mensal mais acessível ou equivalente o valor do aluguel, visto que embora os aluguéis estejam aumentando, as parcelas de financiamento imobiliário estão sendo reduzidas.
Outra implicação é para compradores de imóveis que possuem contratos reajustados pelo IGP-M/FGV, o que é comum para imóveis vendidos por incorporadora e financiados diretamente. Isto é, quando o comprador opta por pagar diretamente à incorporadora de forma parcelada (após término da obra) invés de contratar um financiamento bancário. O cenário ideal para estes clientes também passar por aproveitar as baixas taxas de juros para financiamento imobiliário, e migrar a operação para um crédito imobiliário junto a uma instituição financeira.
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